Queridos Amigos :
Uma História divertida...
Nasrudin e a sacola mágica
Um amigo de Nasrudin que enriquecera subitamente com o comércio, se casou com uma mulher linda. Mas depois do casamento, as coisas não pareciam ir muito bem, pois o amigo sempre visitava a venda de Nasrudin reclamando da falta de dinheiro. Mas garantia que a mulher era maravilhosa e nada tinha a ver com tal situação, tão apaixonado que estava:
- Comemos quase que migalhas e água, mas ela não reclama nem um pouco. Continua tão bela e agradável como se fosse o primeiro dia de nosso casamento. ?
Nasrudin achava aquilo muito estranho, pois todos os dias a mulher do amigo ia na venda e comprava vinhos e diversas provisões de qualidade. Desconfiado, deu um jeito de escondido, subir no telhado da casa do amigo, de onde podia observar o que se passava lá dentro, por uma telha solta. Enquanto o amigo estava fora, a mulher preparou uma farta refeição e se esbaldou. Mas ao ouvir o marido chegando, escondia o que havia de melhor e colocava na mesa apenas água e pão, lamentando-se dos preços altos que os vendedores cobravam. O amigo, muito crédulo, e mais crédulo ainda por estar diante da felicidade em forma de beleza feminina não questionava nada.
Nasrudin decidiu então, sua sensibilidade de comerciante ultrajada, a limpar seu bom nome. Enfiou em uma sacola uma vasilha cheia de mosquitos e de posse de uma garrafa de vinho, bateu na porta do amigo que o convidou para entrar.
- Infelizmente, temos muito pouco para oferecer...
- Ora, não importa. Trouxe comigo um vinho e uma forma de ajudar, meu bom amigo. Uma sacola mágica, capaz de atender todos os pedidos. E balançou a sacola, fazendo os mosquitos voarem, produzindo um zunido estranho.
O amigo agradecido e cheio de credulidade chamou logo a mulher, que além de bela, não era tola e ficou desconfiada, pedindo para Nasrudin por a prova tal magia.
- Sem problema. Vou fazer um pedido bem simples. Quero que naquele armário – apontou para o armário onde sabia que a mulher escondia as frutas e a carne do jantar – encontremos uma farta refeição!
A mulher ficou calada, com medo de denunciar-se, enquanto o marido surpreso abria o armário e encontrava um verdadeiro banquete.
- Incrível! Faça novamente, Nasrudin!
- Sem problema. - e apontando para o alçapão onde a mulher escondia as garrafas de vinho, disse – encontraremos ali mais vinhos, pois a garrafa que trouxe já está se acabando.
E o amigo correu e ergueu a tampa, encontrando não uma ou duas, mas várias garrafas de bom vinho.
- Isso é que amigo! O que você quer pela sacola?
- Ora, sabe bem que aqui nessa vila temos apenas duas coisas valiosas, o que está dentro da sacola e a beleza de sua esposa. Acho justo que por três dias da semana, ela venha viver comigo, pois preciso de uma moça bela assim para trabalhar em casa e agradar meus olhos.
A mulher estava furiosa, pois não há tanta beleza que não caminhe junto com muito amor-próprio, mas confiava no marido, mordendo os lábios e engolindo orgulho e a vontade de expulsar Nasrudin da casa. Ficou, portanto transtornada ao ver que o marido considerava a proposta:
- Isso me dói muito, pois seriam três dias sem vê-la, sem seus carinhos e seus abraços. Mas não tenho direito de fazê-la passar fome e sendo essa sacola realmente mágica, logo terei o suficiente para que não precise mais trabalhar e tenhamos tranqüilidade.
Aquilo foi demais, furiosa saltou berrando:
- Seu tolo incrédulo! Essa sacola não é mágica! Eu que guardo todas as noites a comida naquele armário e o vinho do alçapão. Temos dinheiro o suficiente. Ele está te enganando! – E tomando a sacola, retirou a vasilha com os mosquitos da sacola – Isso é tudo que há lá dentro! É tão valioso assim?
E Nasrudin retrucou:
- Olhe bem, senhora. Esqueceu no fundo da sacola o que era mais mágico...
Um amigo de Nasrudin que enriquecera subitamente com o comércio, se casou com uma mulher linda. Mas depois do casamento, as coisas não pareciam ir muito bem, pois o amigo sempre visitava a venda de Nasrudin reclamando da falta de dinheiro. Mas garantia que a mulher era maravilhosa e nada tinha a ver com tal situação, tão apaixonado que estava:
- Comemos quase que migalhas e água, mas ela não reclama nem um pouco. Continua tão bela e agradável como se fosse o primeiro dia de nosso casamento. ?
Nasrudin achava aquilo muito estranho, pois todos os dias a mulher do amigo ia na venda e comprava vinhos e diversas provisões de qualidade. Desconfiado, deu um jeito de escondido, subir no telhado da casa do amigo, de onde podia observar o que se passava lá dentro, por uma telha solta. Enquanto o amigo estava fora, a mulher preparou uma farta refeição e se esbaldou. Mas ao ouvir o marido chegando, escondia o que havia de melhor e colocava na mesa apenas água e pão, lamentando-se dos preços altos que os vendedores cobravam. O amigo, muito crédulo, e mais crédulo ainda por estar diante da felicidade em forma de beleza feminina não questionava nada.
Nasrudin decidiu então, sua sensibilidade de comerciante ultrajada, a limpar seu bom nome. Enfiou em uma sacola uma vasilha cheia de mosquitos e de posse de uma garrafa de vinho, bateu na porta do amigo que o convidou para entrar.
- Infelizmente, temos muito pouco para oferecer...
- Ora, não importa. Trouxe comigo um vinho e uma forma de ajudar, meu bom amigo. Uma sacola mágica, capaz de atender todos os pedidos. E balançou a sacola, fazendo os mosquitos voarem, produzindo um zunido estranho.
O amigo agradecido e cheio de credulidade chamou logo a mulher, que além de bela, não era tola e ficou desconfiada, pedindo para Nasrudin por a prova tal magia.
- Sem problema. Vou fazer um pedido bem simples. Quero que naquele armário – apontou para o armário onde sabia que a mulher escondia as frutas e a carne do jantar – encontremos uma farta refeição!
A mulher ficou calada, com medo de denunciar-se, enquanto o marido surpreso abria o armário e encontrava um verdadeiro banquete.
- Incrível! Faça novamente, Nasrudin!
- Sem problema. - e apontando para o alçapão onde a mulher escondia as garrafas de vinho, disse – encontraremos ali mais vinhos, pois a garrafa que trouxe já está se acabando.
E o amigo correu e ergueu a tampa, encontrando não uma ou duas, mas várias garrafas de bom vinho.
- Isso é que amigo! O que você quer pela sacola?
- Ora, sabe bem que aqui nessa vila temos apenas duas coisas valiosas, o que está dentro da sacola e a beleza de sua esposa. Acho justo que por três dias da semana, ela venha viver comigo, pois preciso de uma moça bela assim para trabalhar em casa e agradar meus olhos.
A mulher estava furiosa, pois não há tanta beleza que não caminhe junto com muito amor-próprio, mas confiava no marido, mordendo os lábios e engolindo orgulho e a vontade de expulsar Nasrudin da casa. Ficou, portanto transtornada ao ver que o marido considerava a proposta:
- Isso me dói muito, pois seriam três dias sem vê-la, sem seus carinhos e seus abraços. Mas não tenho direito de fazê-la passar fome e sendo essa sacola realmente mágica, logo terei o suficiente para que não precise mais trabalhar e tenhamos tranqüilidade.
Aquilo foi demais, furiosa saltou berrando:
- Seu tolo incrédulo! Essa sacola não é mágica! Eu que guardo todas as noites a comida naquele armário e o vinho do alçapão. Temos dinheiro o suficiente. Ele está te enganando! – E tomando a sacola, retirou a vasilha com os mosquitos da sacola – Isso é tudo que há lá dentro! É tão valioso assim?
E Nasrudin retrucou:
- Olhe bem, senhora. Esqueceu no fundo da sacola o que era mais mágico...
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Especial para quem está em Portugal !
E para quem quer se Aprofundar na Arte de Contar Histórias ou quer associar Narrartiva e Arte:
Espero encontrá-los nos Grupos !
Bjs ! Betty
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